sábado, 20 de julho de 2013

Dando sinal de vida!!!

Gente, depois de tanto tempo, recuperei a senha do meu blog!!!
É, eu a havia perdido, acreditam?
Estamos na ativa! Em breve, novidades!

beijodeboanoite!!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Inventar, invenções, inventando...


INVENÇÕES
"Invento luares de agosto
e auroras boreais
invento as noites mais frias
invento as noites mais quentes
invento crisântemos transparentes
guirlandas de silêncios minerais
invento algas cristalinas
cavernas de cristais
invento o que só com amor
se pode inventar
o que já foi dito mil vezes
e que sempre se dirá."

(Roseana Murray, Fruta no ponto. São Paulo. FTD, 1986)

Beijocainventiva!

Jujuba!!! ;)

terça-feira, 20 de julho de 2010

DIA DO AMIGO!!!

Galeraaa!!!
Mais um "dia do amigo"... data tão especial, que reverencia os melhores sentimentos e os mais raros nos nossos dias.
Fico pensando na confusão que meus queridos alunos e tantos outros da mesma faixa etária fazem com relação à amizade. Também pudera, as redes de relacionamento nos indicam os "amigos" que querem nos adicionar em suas redes, as ações realizadas por nossos "amigos" de tais sites, que realmente para muitos causa certa confusão.
Tenho quase mil "amigos" no Orkut e mais outros tantos no Facebook, porém amigos mesmo, que estão comigo sempre, com quem posso contar em todas as adversidades da vida, esses são poucos, uns 5, no máximo.
Não desmerecendo aos outros queridos, engraçados, divertidos, carinhosos "amigos" que encontramos no trabalho, na academia, na vizinhança, na praia, mas aqui estou falando de amigo mesmo, no real sentido da palavra.
É aos amigos sinceros que dedico o post de hoje.
Agradeço a Deus pelos poucos e essenciais amigos que tenho.
Em especial à Aline, uma irmã do coração, com quem aprendo todos os dias o real sentido de SER AMIGO!

BONS AMIGOS


Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

[Machado de Assis]

Beijodeamigo!!!

Jujuba! ;)

domingo, 6 de junho de 2010

Mulheres são muito!

Galera!!!

Esta semana estive no cinema assistindo "Sex and the city 2" com amigas muito queridas; mulheres inteligentes, bonitas, guerreiras da vida cotidiana, algumas casadas, outras solteiras... mulheres!

Foi agradabilíssimo assistir a este filme com vocês, meninas! Obrigada!

Sem querer fazer apologia ao feminismo, tampouco levantar qualquer bandeira, ao assistir ao filme com companhias tão especiais, lembrei do conto, cuja autoria é atribuída a Luís Fernando Veríssimo, que em muitos casos é a mais pura verdade. Em muitos casos... não em todos! Existem sim muitos homens especias que merecem ter a seu lado mulheres tão interessantes quanto! Mas vamos combinar, meninas, ultimamente temos raros exemplos de homens assim... Quem é solteira sabe do que estou falando!

Mas vamos ao conto:



Conto de fadas para mulheres do séc. XXI


"Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre... E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: - Nem mor-ta! FIM!!!"

(Luís Fernando Veríssimo)

Fica o desejo de encontrar (ainda no século XXI!!!) homens cavalheiros, educados, que valorizem as mulheres pelo que elas são, que desejem de fato se comprometer numa vida a dois, conhecendo seus direitos e deveres, que sejam solidários numa relação, que não olhem apenas para o próprio umbigo, que estejam abertos para a felicidade, que não tenham medo de amar... enfim, fica o desejo de encontrar homens de verdade!

Beijobemrealista!

Jujuba! ;)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A moça tecelã e seus ensinamentos...


Galera!!!
Essa semana trago um conto da Marina Colasanti (que todos já sabem o quanto admiro!), o qual provoca em mim muitas reflexões, e a principal delas é a responsabilidade que tenho sobre minhas ações e sobre as reações provocadas, ou seja, o quanto somos nós que buscamos aquilo que temos...
Deixo este presente a vocês:

A Moça Tecelã
Marina Colasanti

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.
Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.
— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.

Texto extraído do livro “Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento”, Global Editora , Rio de Janeiro, 2000.

Beijocareflexiva!

Jujuba! ;)

terça-feira, 18 de maio de 2010

É o que me interessa!

Galera!!!

Ouvindo a música do Lenine essa semana fiquei pensando sobre o que me interessa de verdade...
A música que ouvia enquanto pensava nas coisas que me interessam era esta:



"Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem.

Quem vai virar o jogo

E transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.

Às vezes é um instante

A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa.

A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa."
[É o que me interessa - Lenine]

Além de ser pura poesia, Lenine tem esse poder, de nos levar a lugares distantes em nossa mente, a memórias e reflexões...
Diante da música, fiquei pensando: o que, de fato, me interessa?
A mim, interessam algumas coisas: minha família com saúde, meus amigos e aqueles que me querem bem, também com saúde, trabalhar com vontade de trabalhar, aprender muito, conhecer pessoas que tenham algo a acrescentar, encontrar um amor de verdade, viver a vida plenamente, aproveitando o que ela tem de melhor, e claro, interessa-me muito, ser feliz todos os dias... Acho que é isso...

E a você, o que interessa?

Beijobeminteressante!!!

Jujuba! ;)

terça-feira, 11 de maio de 2010

A-do-ro!

Galera!!!
Adoro quando uma boa ideia é imitada ou seguida por outras pessoas...
Na verdade, toda boa ideia deveria servir de estímulo para gerar outras tantas boas ideias.
Assim, estou muito contente com a onda de "alunos-poetas" que tem se revelado a mim.
Estou contente e satisfeita com a qualidade dos poemas. Não estou dando conta de tantos poemas que tenho recebido... Então, vou colocando aos poucos, alguns poemas escolhidos.
Espero encorajar outros que, por algum motivo, ainda não mostraram seu talento para a escrita.
Essa semana apresento a vocês o poema do Vítor de Souza Rodrigues, do 8º ano do Colégio Cruz e Sousa, sala do Juca.

Solidão
"Solidão, palavra
que insiste em ficar.
Tento, retiro,
mas insiste em retornar.
Que sensação ingrata
que não quer me largar.
Será que insisto
dela me separar?"
[Vítor S. Rodrigues]

Obrigada, Vítor, e tantos alunos que se revelam em minhas aulas.
Meus "meninos-poetas" que transformam a vida.

Beijodesatisfação!

Jujuba! =)