segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Férias... reflexões e tudo de bommmm!



Férias! Férias! Férias!

Vamos aproveitar ao máximo esse período para repor as energias e para ler, ou criar, ou praticar esportes, ou namorar, ou tudo isso junto! (Por que não?)
Desejo a todos que conheço (e também a quem não conheço...) um excelente restinho de 2009 e um 2010 maravilhoso, cheio de coisas boas, de boas surpresas, de boas notícias... é isso, boas notícias! É o que todos esperamos e merecemos!
Aproveito o post sobre coisas boas para agradecer a todos que estiveram comigo em 2009... meus amigos, minha família, meus alunos... pessoas especiais que de uma maneira ou de outra me ajudaram a superar desafios, aconselharam, compartilharam momentos, enfim, enriqueceram minha alma e mais uma vez me mostraram o quanto é bom estarmos vivos, o quanto somos abençoados pelo simples fato de termos uns aos outros... e que a vida só vale a pena quando compartilhada, pois "é impossível ser feliz sozinho".

"Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho..."
[Tom Jobim]

Beijocadegratidão! ♥

Jujuba! =)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Encontros e despedidas...

Galera!

Sabe aquela coisa de ter tempo livre pra fazer o que quiser e não saber por onde começar? Pois bem, sinto-me bem assim sempre que as aulas terminam.
O ano letivo é tão intenso e ocupa todos os meus dias, que quando ele chega ao fim, fico perdida, parecendo uma barata tonta após um jato de inseticida. (Quanto talento para a dramaturgia!)
Mas por que falar sobre isso, assim, do nada? Vou explicar. Estamos eu e o professor Thiago de História conversando na sala dos professores sobre a falta do que fazer, lembrando que há menos de uma semana estávamos envolvidos com aulas de recuperação, com provas, com tantas coisas... e agora, aqui, conversando sobre o ano letivo, numa boa, sem correria alguma... e claro, lembrando dos alunos.
Que relação interessante a que existe entre professores e alunos! Durante o ano letivo nos vemos diariamente, conversamos sobre sucessos e fracassos, sobre trivialidades, ensinamos, aprendemos, enfim, criamos laços. É tão saudável e prazeroso vê-los todos os dias, ter a certeza do encontro diário, que é, no mínimo, estranho o afastamento durante as férias... para muitos, esse afastamento ultrapassa os quase três meses, pois buscam outros rumos, outros colégios, outras ideias, outros encontros... no entanto, permanecem nas lembranças dos professores e da antiga turma.
Por mais triste que seja a despedida, precisamos nos preparar para ela, já que é inevitável... além de preparados, devemos ver o que há de bom nesse afastamento, pois, se de um lado ocorrem as despedidas, de outro há os encontros... é tão bom viajar, passear, conhecer gente nova, sair da rotina e pensar que, no próximo ano, uma nova rotina será estabelecida... O amadurecimento dos alunos durante as férias é visível e enriquecedor... Bem como a leveza e o entusiasmo no sorriso do professor são contagiantes...
Pensando assim, que venham as férias e que as aproveitemos muito!
Aos queridos alunos, até o próximo ano!
Aos amigos e à família, estou na área! (porque durante o ano, estou em off) hehehe...

Como diz a música do Milton Nascimento, a vida é feita de ENCONTROS E DESPEDIDAS.

"Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir

São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também de despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida."

Beijocheiodesaudade!
Jujuba! =)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Viva!


Galera!!!

Admirar o dia quando acordamos, a beleza das coisas mais simples ou mesmo aproveitar aquela meia hora de tempo livre pra fazer o que bem entender... coisas que representam, na minha opinião, saber aproveitar a vida.
Ultimamente tenho tido pouquíssimo tempo pra tantas coisas, que procuro aproveitar e valorizar cada instante vivido... tenho me alegrado com as conquistas dos meus alunos no dia-a-dia, tenho me emocionado com os pequenos gestos e demonstrações de carinho daqueles que me rodeiam, tenho vivido intensamente cada dia (e cada dia parece mais longo que o anterior, pois as aulas para o professor não terminam quando bate o sinal), e também tenho procurado tornar o dia dos que estão comigo muito agradável, afinal, nunca teremos um dia igual ao outro, o ontem é passado...
Essa intensidade no meu dia-a-dia vem da crença de que cada um de nós tem aquilo que deseja, que procura, então, a minha vida é resultado do que busquei pra mim... se hoje está corrida, agradeço muito, pois estudei e me esforcei muito pra isso, planto e rego todos os dias uma sementinha e, embora cansada no final de alguns dias, considero-me muito feliz, muito realizada e extremamente grata à vida que eu tenho. Conheço pessoas que conhecem pessoas que não têm o que fazer ou que não fazem o que gostam e passam a vida querendo "aproveitar a vida", queixando-se do trabalho, da casa, da vida! Gente! Aproveitar a vida deve ser um ato cotidiano, fácil, natural. Não depende de coisas extraordinárias, nem de outras pessoas (por mais que a companhia das pessoas seja muito saudável e reconfortante), é preciso aproveitar a vida porque estamos vivos... simples assim! Diariamente, intensamente e intencionalmente! =)
É isso!
Ilustrando essa postagem, segue um fragmento de "Sapato florido", do modernista Manuel Bandeira.

"Vovô ganhou mais um dia. Sentado na copa, de pijama e chinelas, enrola o primeiro cigarro e espera o gostoso café com leite.
Lili, matinal como um passarinho, também espera o café com leite.
Tal e qual vovô.
Pois só as crianças e os velhos conhecem a volúpia de viver dia a dia, hora a hora, e suas esperas e desejos nunca se estendem além de cinco minutos..."

Viva a sabedoria dos mais velhos e a inocência dos pequenos! Viva a vida!

Beijotododiaparatodos!

Jujuba. =D




segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Com licença poética ou a importância da criatividade


Galera!!!
Finalmente uma postagem...
Estava sem criatividade, na verdade ainda estou, mas estava sem vontade mesmo... A vontade foi recuperada...
De tanto pensar em criatividade ou na falta dela, cheguei à conclusão de que criatividade é quase cem por cento de tudo... É ela quem nos impulsiona a arriscar, a inventar, a obter sucesso ou fracasso... o que seria de nós sem a criatividade?
Coisa mais chata ler uma revista que traz sempre o óbvio... ou ler uma redação de um aluno que cai sempre no senso comum... Conseguem imaginar o mundo com um único ritmo musical? Com pessoas que pensam as mesmas coisas, ou se vestem com o mesmo estilo, ou que gostam das mesmas coisas? Horrível de se imaginar! Socorro! Parece o "Show de Truman", só que o filme retratava uma cidade construída pela TV, tudo ali era mentira, só o coitado do Truman era o que era... Então penso ser impossível viver sem criatividade, sem o pensamento individual e único sobre as coisas...
Por falar em filme e em criatividade tem um filme muito bem escrito e que me leva a pensar quão criativa uma pessoa pode ser pra escrever um filme daqueles. Quem já assistiu ao "Curioso caso de Benjamin Button"? É dele que eu falo... história muito bem escrita e filme muitíssimo bem feito. Como amante de cinema que sou, não posso deixar de lado outros filmes de 2009 que vi, adorei e revi... "Presságio" (ficção, muito bom), "Sex and the city" (para assistir com as amigas), "Ele não está tão afim de você" (esse filme salvou a minha vida! hehehe).
E para fechar essa postagem sobre criatividade, minha amiga e companheira de profissão, Aline Zilli, escreveu uma paródia sobre o "poema enjoadinho" do Vinicius de Moraes, que adorei e apresento a todos que acompanham o meu blog.
Com licença, amiga, teu poema vem abrilhantar meu blog.

Paródia
Poema Alunoenjoadinho
Alunos... Alunos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Se não os temos
Entramos na sala
E temos o silêncio!
Só queremos
preparar a aula
trazer para os alunos...
Tê-los por perto
E de preferência, quietos!
Engolem balas
Ficam na sala
Fazendo pirraça!
Depois, a nota
Que cansaço!
Se baixa demais
Que embaraço!
Se muito alta
Tava fácil!
Aluno está fraco
Aluno está cheio
Bebe coca
Curte o recreio.
Alunos? Alunos
Melhor não tê-los
Noites de correção
Dias de sermão
Quanta chateação!
Meu Deus, salvai-os!
Alunos são o raio!
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que beleza
Nos seus sorrisos
Que fascínio
Nos seus olhares
Que gosto doce
Quando compreendem!
Mascam chiclete
Bebem palavras
Incendeiam o recreio.
E as escolas
Porém, com eles
Que coisa louca
Que coisa linda
Quando os alunos vão!

Profe Aline!

Beijodeamizade! =)
Jujuba!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Ah... as oportunidades...

Esta semana deixo pra vocês um conto da criativa Marina Colasanti...
Uma história infanto-juvenil feita para crianças de seis a cem anos...
Deliciem-se e reflitam!

UMA IDEIA TODA AZUL
Um dia o Rei teve uma ideia.
Era a primeira da vida toda, e tão maravilhado ficou com aquela ideia azul, que não quis saber de contar aos ministros. Desceu com ela para o jardim, correu com ela nos gramados, brincou com ela de esconder entre outros pensamentos, encontrando-a sempre com igual alegria, linda ideia dele toda azul.
Brincaram até o Rei adormecer encostado numa árvore.
Foi acordar tateando a coroa e procurando a ideia, para perceber o perigo. Sozinha no seu sono, solta e tão bonita, a ideia poderia ter chamado a atenção de alguém. Bastaria esse alguém pegá-la e levar. É tão fácil roubar uma ideia: Quem jamais saberia que já tinha dono?
Com a idéia escondida debaixo do manto, o Rei voltou para o castelo. Esperou a noite. Quando todos os olhos se fecharam, saiu dos seus aposentos, atravessou salões, Desceu escadas, subiu degraus, até chegar ao Corredor das Salas do Tempo.
Portas fechadas, e o silêncio.
Que sala escolher?
Diante de cada porta o Rei parava, pensava, e seguia adiante. Até chegar à Sala do Sono.
Abriu. Na sala acolchoada os pés do Rei afundavam até o tornozelo, o olhar se embaraçava em gazes, cortinas e véus pendurados como teias. Sala de quase escuro, sempre igual. O Rei deitou a idéia adormecida na cama de marfim, baixou o cortinado, saiu e trancou a porta.
A chave prendeu no pescoço em grossa corrente. E nunca mais mexeu nela.
O tempo correu seus anos. Ideias o Rei não teve mais, nem sentiu falta, tão ocupado estava em governar. Envelhecia sem perceber, diante dos educados espelhos reais Que mentiam a verdade. Apenas, sentia-se mais triste e mais só, sem que nunca mais tivesse tido vontade de brincar nos jardins.
Só os ministros viam a velhice do Rei. Quando a cabeça ficou toda branca, disseram-lhe que já podia descansar, e o libertaram do manto.
Posta a coroa sobre a almofada, o Rei logo levou a mão à corrente.
- Ninguém mais se ocupa de mim - dizia atravessando salões e descendo escadas a caminho das Salas do Tempo - ninguém mais me olha. Agora posso buscar minha linda ideia e guardá-la só para mim.
Abriu a porta, levantou o cortinado.
Na cama de marfim, a ideia dormia azul como naquele dia.
Como naquele dia, jovem, tão jovem, uma ideia menina. E linda. Mas o Rei não era mais o Rei daquele dia.
Entre ele e a ideia estava todo o tempo passado lá fora, o tempo todo parado na Sala do Sono. Seus olhos não viam na ideia a mesma graça. Brincar não queria, nem rir. Que fazer com ela? Nunca mais saberiam estar juntos como naquele dia.
Sentado na beira da cama o Rei chorou suas duas últimas lágrimas, as que tinha guardado para a maior tristeza.
Depois baixou o cortinado, e deixando a ideia adormecida, fechou para sempre a porta.

Este texto foi extraído do livro homônimo da autora Marina Colasanti, em sua 4ª edição, em 1979, pela editora Nórdica. Posteriormente foi publicado por outras editoras.
Vale a pena conferi-lo na íntegra.

Beijocainspiradora... ;*
Jujuba!

Postagens Encerradas!!!

Galera!!!
Estão encerrados os comentários para o segundo bimestre.
Aos alunos que comentaram, parabéns! Estão bem coerentes e de acordo com o que lhes foi proposto!
Além de participarem dos debates, praticaram a argumentação escrita, imprescindível para a produção de textos.
Beijoca e continuem postando!
Professora Jujuba. =)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Chove chovendo essa chuva chuvosa!

Hoje acordei com aquela chuvinha batendo no telhado e deu aquela preguiça gostosa, sabe? Aquele vontadezinha de dormir um pouco mais...
Ao levantar, lembrei-me do poema do Drummond, e mais, fiz relações um tanto quanto complexas para o momento: simplesmente relacionei a conjugação do verbo "chover" aos neologismos trabalhados no 7º ano (no 1º bimestre) e pensei: puxa! o Drummond é o cara mesmo!
Leiam e me digam: ele é ou não é realmente genial?
"Chover" passou de preguiça a estímulo em fração de segundos...
Comecei a criar diversas palavras com outros verbos, lembrei de outros poemas que tratam de brincar com as palavras, e assim, tive a ideia de ampliar a brincadeira...
Vamos criar pequenos versos brincando com as palavras, criando neologismos?
Sigam o inspirador Drummond:

CASO PLUVIOSO
A chuva me irritava.
Até que um dia descobri que maria é que chovia.
A chuva era maria.
E cada pingo de maria ensopava o meu domingo.
E meus ossos molhando, me deixava
como terra que a chuva lavra e lava.
Eu era todo barro, sem verdura...
maria, chuvosíssima criatura!
Ela chovia em mim, em cada gesto,
pensamento, desejo, sono, e o resto.
Era chuva fininha e chuva grossa,
matinal e noturna, ativa...Nossa!
Não me chovas, maria, mais que o justo
chuvisco de um momento, apenas susto.
Não me inundes de teu líquido plasma,
não sejas tão aquático fantasma!
Eu lhe dizia em vão - pois que maria
quanto mais eu rogava, mais chovia.
E chuveirando atroz em meu caminho,
o deixava banhado em triste vinho,
que não aquece, pois água de chuva
mosto é de cinza, não de boa uva.
Chuvadeira maria, chuvadonha,
chuvinhenta, chuvil, pluvimedonha!
Eu lhe gritava: Pára! e ela chovendo,
poças dágua gelada ia tecendo.
Choveu tanto maria em minha casa
que a correnteza forte criou asa
e um rio se formou, ou mar, não sei,
sei apenas que nele me afundei.
E quanto mais as ondas me levavam,
as fontes de maria mais chuvavam,
de sorte que com pouco, e sem recurso,
as coisas se lançaram no seu curso,
e eis o mundo molhado e sovertido
sob aquele sinistro e atro chuvido.
Os seres mais estranhos se juntando na mesma aquosa pasta
iam clamando contra essa chuva estúpida e mortal
catarata (jamais houve outra igual).
Anti-petendam cânticos se ouviram.
Que nada! As cordas d’água mais deliram,
e maria, torneira desatada,
mais se dilata em sua chuvarada.
Os navios soçobram.
Continentes já submergem com todos os viventes,
e maria chovendo.
Eis que a essa altura, delida e fluida
a humana enfibratura,
e a terra não sofrendo tal chuvência,
comoveu-se a Divina Providência,
e Deus, piedoso e enérgico, bradou:
Não chove mais, maria! - e ela parou.
[Carlos Drummond de Andrade]

Galera! Mãos à obra e enriqueçam essa brincadeira... Vale de tudo, lembrar outros poemas ou letras de música que usam neologismos, criar seus próprios versos "neologismizados", só não vale não criar, não inovar, não comentar... ou seja, a palavra NÃO aqui não está valendo!!!

"e penso que pensar
num pensante do pensamento
seja pensantificar o que
penso..." [jujuba]

beijocriativo!!!
Boa semaninha a todos!!! ;)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

♥ Mais um dia dos namorados ♥

Galera!!!
Essa semana entrei na turma 2C para mais uma aula e fui abordada por uma aluna, com os olhinhos vibrantes, dizendo: "Professora, li uma crônica do Prates e lembrei do teu blog... queres colocar? eu trago!" Imediatamente aceitei a oferta. Primeiro, porque gosto da participação ativa dos alunos e, segundo, porque, com aqueles olhinhos... só podia ser algo interessante!
Venho, então, compartilhar com vocês do que tratava tal crônica...
Intitulado "E ainda casam...", o texto falava das absurdas demonstrações de total falta de educação das garotas e dos rapazes de nossos dias... dos tipos esdrúxulos que as meninas querem ter ao lado só pra dizer que estão acompanhadas; das meninas sem-modos que acham que estão arrasando em seu modelito última moda, esquecendo que um dia a "casca" estará diferente, e o que vai sobrar, se elas não tiverem outra coisa? Aquelas pequenas coisas do dia-a-dia que fazem toda a diferença, como arrotar na frente do parceiro, soltar asneiras e palavrões, tornar coisas pessoais como de conhecimento comum a todos que estiverem no ambiente (como pedir em alto e bom tom um absorvente!?), enfim, as coisinhas singelas que aprendi quando pequena ainda e que vemos tornarem-se banais... Segundo Prates, e eu assino embaixo, se pensarmos que são coisas naturais, de todos os seres humanos, daqui a pouco estaremos defecando na praça como fazem os cães, já que também é algo natural de todo ser humano.
E entram nessa lista de disparidades entre casais de namorados uma série de outras coisas, como "showzinhos" que eles gostam de dar em público quando, aos berros, tiram satisfação sobre atitudes do outro, ou quando tornam públicas as intimidades do casal, pensando arrasar... uhullll... que casal moderno!
E terminando a crônica, Prates deduz que tais atos de vulgaridade e falta de educação têm uma origem: os pais.
Realmente, pensando dessa forma, acredito que sempre aprendi muito bem o que é certo e o que é errado, talvez por esse motivo não lembro de ter praticado atos como os citados no texto...

E fica a dica nesta semana dos namorados... Será que vale a pena estar com alguém somente para não estar sozinho?
Penso que muitas vezes estar sozinho é enriquecedor... assistimos a bons filmes, lemos bons livros, jantamos com as amigas... coisas muito mais valorosas do que ter um troglodita ao lado...
Ou não?

Enfim, cada um é livre pra fazer as suas escolhas...

Em tempo, dia dos namorados é dia de comemorarmos o amor... Então, até quem não estará com ninguém (par) neste dia... comemore com as pessoas a quem ama de verdade!!!

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!!! ♥

Priscila Ferreira, lindona, colaboração valiosa!!! Obrigadíssima!!! ;)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Três coisas...

Esta semana recebi um e-mail da minha amiga Ana Maria, que não é a Braga, mas cozinha maravilhosamente bem, que falava das três coisas... era assim:

Três coisas na vida que depois de passarem não voltam:
1. Tempo
2. Palavras
3. Oportunidades

Três coisas que podem destruir uma pessoa:
1. Raiva
2. Orgulho
3. Não perdoar

Três coisas que nunca devemos perder:
1. Esperança
2. Paz
3. Honestidade

Três coisas que são valiosas:
1. Amor verdadeiro
2. Família
3. Amigos

Três coisas que nunca podem ser dadas como certas:
1. Fortuna
2. Sucesso
3. Sonhos

Três coisas que fazem uma pessoa ser digna:
1. Compromisso
2. Sinceridade
3. Trabalho honesto

Três verdades constantes:
Pai - Filho - Espírito Santo.

Ao ler o e-mail, imediatamente lembrei das três coisas primordiais na minha vida: Minha família, meus amigos e meu trabalho. Não preciso nem dizer por que essas são as coisas mais importantes e fundamentais na minha vida... Afinal, vocês que me conhecem sabem que sem essas três coisas eu não viveria...

O desafio a todos é que escrevam as três coisas mais importantes das suas vidas.
Vamos lá... esse está muito fácil...

beijocaramelado! ;)

domingo, 10 de maio de 2009

Para a minha mãe...

Aproveitando o Dia das Mães, quero compartilhar com vocês meu poema favorito do Drummond, que me emociona ainda hoje quando leio, como no dia em que o li pela primeira vez...


PARA SEMPRE

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

[Carlos Drummond de Andrade]

Mãe não morre nunca... porque está muito além da carne, do osso, da pele e do que é concreto...
Mãe é alma, amor incondicional, boas lembranças, dedicação total e vida!

Feliz dia das MÃES a todas as mamães que eu conheço... e às titias, madrinhas e afins que cumprem esta função e que sentem o mais profundo e verdadeiro amor de mãe por seus sobrinhos, afilhados e afins.

Irmã... Principalmente pra ti... Por tudo! Te amo!

;)

terça-feira, 21 de abril de 2009

"Ter saudade até que é bom, é melhor que caminhar vazio..."

Já dizia Peninha há tempos atrás...
Essa semana me bateu uma saudade... mas uma saudade generalizada, sabe?
Saudade das pessoas... muita saudade das pessoas...
Momentos vividos voltaram à minha memória... é tanta coisa boa que a gente vive, não é? É tanta gente especial que passa pelas nossas vidas... algumas por um curto espaço de tempo, outras por uma vida inteira...
Mas de todas as minhas saudades a mais arrebatadora é a que eu sinto da minha mãe...
Achei oportuno falar disso essa semana, pra não esperar chegar "maio" e pensarem: ah, só porque é dia das mães...
Pelo contrário gente! Venho colocar aqui esse assunto porque penso que todos aqueles que já não têm mais as suas mães por perto conhecem, porém, aqueles que as têm, não sabem o que isso significa e muitas vezes esquecem de beijá-las, de abraçá-las, de aprenderem com elas e de ensiná-las outras coisas sobre as quais elas têm total desconhecimento (pois isso é comum! acreditem! as mães são humanas também!)
Não quero com esse tema despertar dó, mas ATITUDE!
Não sintam por aqueles que não têm suas mães para lhes darem um colo, uma palavra amiga, uma bronca na hora certa, um beijo antes de sair de casa, ou a bênção antes de dormir... Simplesmente AJAM enquanto podem! Beijem muito as suas mães e explorem delas tudo o que podemos receber de uma mãe, regado com muito amor...
É isso!
Além das mães, meu conselho serve para todas aquelas pessoas a quem vocês querem bem...
Digam mais vezes "eu te amo" às pessoas certas... não da boca pra fora...
Demonstrem todos os dias o quanto essas pessoas lhes são importantes... esgote ao máximo os seus sentimentos enquanto isso é possível, afinal, depois só restarão as lembranças e muita, mas muita saudade.

P.S. Pega nessa nostalgia!

BeJuMiLiGa! =D

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Meias-Verdades/Meias-Mentiras

Oooooi galera!!!
Nossa! Minha semana foi cheia demais... Atrasei a postagem do tema da semana e outras coisitas... É que comecei a lecionar no período noturno, então preciso de um tempinho para me acostumar à nova rotina.
Bom, o que importa é que agora venho aqui pra falar sobre um tema que me ocupou demais a mente nesses últimos dias: as meias-verdades.
A palavra verdade vem do grego e significa "o que não está escondido". Ora, então a meia-verdade já é por si só uma meia-mentira... já pararam pra pensar nisso?
Ando tão indignada com algumas coisas que vêm acontecendo comigo, com pessoas que têm usado de meias-palavras pra dialogar, de meias-verdades pra expor opiniões, e de tantas meias e tantos meios, que precisava ser esse o tema da semana...
Percebo que pra muitas pessoas as meias-verdades/meias-mentiras já viraram um hábito... tem gente inclusive que acredita nesses "meios" que cria e vive numa ilusão sem tamanho, sem contar naquelas que criam uma mentira atrás da outra, para que sua mentira inicial não seja descoberta, formando uma bola de neve monumental...
A mentira não joga basquete, como diz aquela piadinha, porque tem perna curta... então é tolo aquele que acha que vai ficar impune pra sempre...
Não venho aqui usar da hipocrisia e dizer que nunca menti... já menti e bastante, mas já passei por tantos apuros por conta das meias-verdades/meias-mentiras, que aprendi a lição, e procuro sempre usar da verdade, por mais que ela doa, ou me prejudique... na real, confesso nunca fui boa em mentir ou omitir fatos, uma vez que minha vida é um livro "escancarado" àqueles que estão bem próximos de mim, tornando difícil a omissão de qualquer coisa que seja...
Na adolescência eu era do tipo que pedia segredo às melhores amigas sobre os beijos e os garotos... todavia, ao entrar em casa, eu era a primeira a contar à minha mãe, querendo uma opinião ou mesmo pra me livrar do "segredo", sei lá, nunca entendi direito por que eu fazia isso, só sei que fazia.
É tanta mentira rolando por aí... tantos "meios", que observo muito bem as pessoas antes para só depois confiar nelas... As meias-verdades viraram epidemia...
Pensem num mundo sem mentiras... no início as pessoas iriam sentir a diferença, ficariam magoadas com os acessos de sinceridade das outras, porém aos poucos perceberiam o quanto é importante um elogio quando vem com verdade e uma crítica quando tem por objetivo ajudar... e claro, aos poucos iriam também descobrir a diferença entre ser sincero e ser mal-educado, grosseiro, indelicado, e falariam de maneira natural e SINCERA!
Nooossa!!! Que utopia!
Enquanto esse dia não chega, vamos pensar sobre o assunto e começar a mudar agora... aos poucos... um bocadinho a cada dia... afinal, se a verdade dói, a meia-verdade/meia-mentira pode machucar ainda mais... Pense nisso!

Aproveito para agradecer às minhas amigas sinceras, que usam da verdade pra me ajudar a crescer dia a dia... Imitando a Ali, vou colocar em ordem alfabética: Ali, Ana, Bibiana, Elisa, Felícia, Juliana, Karen, Kélin, Mari, Nete, Raquel e Rosana.

E dedico esse post à minha mãe, que me ensinou que a mentira não nos leva a lugar algum... e sempre incentivou a minha "língua solta".

Beijo e obrigada a todos que comentaram o post anterior... arrasaram nos comentários! ;)

domingo, 22 de março de 2009

E o que é "normal"?

Nossa geração está marcada pelo mix de escolhas que são feitas todos os dias pelos indivíduos influenciados pelo ambiente em que vivem...
Em nenhum outro momento histórico percebeu-se tal democracia em relação a tudo, desde moda até modos e costumes. Podemos dizer que hoje as pessoas vivem da maneira que entenderem ser a melhor para si, podendo assim, ser autênticas.
Todavia, é comum ainda em nossos dias ouvirmos comentários maldosos relacionados à maneira como as pessoas se vestem, se comportam, se expressam, enfim, ainda há um pensamento destorcido de normalidade, cujo leva tudo o que foge de tal padrão pessoal de "normalidade" ser considerado anormal.
Muito é debatido sobre tal assunto, visando uma sociedade mais justa e solidária, entretanto, poucos refletem efetivamente sobre ele e o levam para o seu cotidiano.

Então, a minha pergunta é: Será que ter um conceito do que "é normal" e do que "não é normal" é importante nos dias atuais? Ou mais importante do que isso é reconhecermos as diferenças e sabermos usufruir delas em nosso dia-a-dia?

P.S. : E viva a antropologia social!!! =D

De cara nova!

Galera!!!
Em 2009 meu blog sofreu algumas alterações visuais necessárias, porém, a mais significativa se refere às postagens, que serão realizadas com maior frequência, possibilitando uma real interação entre nós.
Desde já agradeço aos queridíssimos e inesquecíveis alunos Ari Bruno Coelho e Vinicius Vill, precursores e entusiastas deste blog, sem a ajuda dos quais, este espaço ainda seria apenas pensamentos soltos de uma professora de português apaixonada por livros e com pouco tempo hábil para alimentar um blog. Meninos, vocês são simplesmente ótimos, excelentes, sem palavras pra vocês...

Jamais, em hipótese alguma eu poderia esquecer do querido Fábio Roberto, que com toda paciência e habilidade construiu um blog pra mim, meu primeiro blog para ser mais exata, e que pela minha total falta de tempo não vingou, ainda assim não posso esquecer a sua importância e ser-lhe grata pela empreitada. De coração: obrigada, querido!!!
Agradeço, também, à queridíssima aluna Bia Martins, responsável pela repaginação total deste espaço e dotada de uma capacidade de criação ímpar para a sua idade, possibilitando inová-lo. Parabéns, Bia! Ficou lindo!!!
Enfim, este ano promete muitas novidades... Fiquem de olho!!!
Beijinhos!!! Jujuba! ;)